sábado, 28 de maio de 2011

Tipos de tuning

                             Conheça os tipos de tuning

Xtreme, Dub, Custom, Street... Descubra como diferenciar cada um desses estilos quando os vir nas ruas
A arte de personalizar os carros é coisa antiga e muitos aficionados mostram que o xodó por carros atravessa gerações. Essa febre mundial evoluiu e ganhou o nome de tuning (afinação ou ajuste fino, em inglês), uma cultura que vem roubando a cena em filmes, virando tema de livros e lançando tendência entre os jovens.

Mas se hoje o tuning é praticado por quem tem dinheiro para investir nisso, antigamente era bem diferente. “Nos primórdios da década de 50, os Rodders não tinham condição de comprar carros novos, saindo de fábrica os Mercury, Cadillac, de Sotos, caros demais para a maioria. A saída era customizar os antigos Fords de 30, criando-se aí a categoria dos hot rods, movimento embrionário que hoje culminou no tuning, como é conhecido atualmente", conta Marcelo Fernandes de Sousa, consultor técnico da San Diego Motorsports, especializado em carros antigos, Hot Rods e Muscle Cars. "Antes, bastava melhorar a parte mecânica e a performance dos carros, deixando a pintura sempre reluzente e os cromados em dia para ser ter um tunado”.

De lá para cá, o mercado se fortaleceu e o que se vê hoje nas oficinas de customização são modelos cada vez mais esportivos. "Essa necessidade se propagou, formou-se uma cultura e assim todos quiseram ter o que aparecia na TV, na internet, imitando o design dos esportivos, pondo spoiller, aerofólio ou o que viesse à cabeça, chegando ao ponto de surgirem algumas variações da categoria como os Dub, o Custom, o Street Rod, o Xtreme e o Som”, explica Daniel Simone, gerente Comercial da Personal Parts.

E nascem características de tuning com estilos diferentes em cada lugar. Nos Estados Unidos vê-se uma demonstração de que a customização pode chegar a extremos. “A agressividade e o arrojo estão nas rodas, sempre maiores, os cromados sempre exagerados e as cores da carroceria mais diversas definem como são as carangas gringas norte-americanas, parecidas com a dos japoneses”, conta Daniel Simone. Já o europeu se parece mais com o estilo brasileiro, que prioriza o meio termo na quantidade de acessórios e equipamentos utilizados em cada carro – seja na parte interna ou no exterior.
Tipos e características
Tuning: carros personalizados interna e externamente, da lataria ao motor. A categoria abrange várias vertentes, cada uma designa uma característica diferente ao carro. O carro tunado tem visual agressivo, com linhas esportivas e som de alta potência.

Xtreme: carros muito modificados da série original. O motor, o som, as portas, todo o design inicial é repaginado, totalmente ou quase. O investimento é tão alto a ponto de não ser funcional sair rodando com um desses na rua.

Dub: estilo caracterizado por rodas grandes (aro 20" ou mais) e muito cromado. Os carros são pretos, a aparência exterior sofre pouca modificação e o som é de alta qualidade. Geralmente, são muito altos, tipo um SUV, ou muito baixos. Do Dub surge a categoria VipStyle, com visual mais agressivo, estrutura alargada e cores diferenciadas.

Custom: é uma geração vintage dos carros, misturando elementos que preservam a identidade antiga do carro, porém a tecnologia é totalmente nova. A parte mecânica é automatizada.

Street: o motor é forte, a suspensão é preparada, o som e rodas impecáveis, cada elemento garante a performance estilosa, digna de um carro de competição.

Hot Rod: carros antigos, principalmente das décadas de 1920, 1930 e 1940, modificados para receber rodas largas atrás, motores potentes (na maioria das vezes um V8) e pintura colorida, geralmente com flamas.

Som: engloba as novidades em alto-falantes e sub-woofer, com um potente sistema de som e entetenimento. Muitos carros que já contam com tecnologia multimídia entram nesta categoria.


                                                                             
                                                                                Paulo Oliveira

terça-feira, 24 de maio de 2011

O que é blower

TRADIÇÃO, ESTILO E POTÊNCIA


          Há décadas considerados como símbolo da alta performance, os blowers se transformaram em uma referência imediata para boa parte dos hot rods. Basta dar uma breve olhada para um Blower e pronto. Mesmo se você não soubesse do que se trata, fatalmente imaginaria que aquele equipamento “estiloso” instalado no motor e exposto por uma abertura no capô foi designado, de alguma forma, com a finalidade de proporcionar mais potência para o carro.
         Os blowers (ou sopradores, em português) fazem parte da família dos compressores conhecidos como Superchargers. Com destinações específicas de rendimento do motor e integram, há muitas e muitas décadas, o ramo de preparação chamado de sobrealimentação. Também são considerados superchargers outros compressores, como os centrífugos (turbinas), os de parafuso (lysholm) e os de fluxo axial. A diferença básica entre um e outro está na maneira como comprimem ou aproveitam o ar admitido para gerar mais força.
          Em relação aos turbocompressores, o blower se diferencia por não comprimir necessariamente o ar, e sim deslocá-lo com mais velocidade para proporcionar sua característica principal: a eficiência de trazer mais torque em baixas rotações e fornecer uma potência linear mais arrojada, o que dá a sensação de que o carro tem um motor muito maior. Devido às restrições e curvas no caminho percorrido pela mistura ar/combustível, como turbulências, descarga incompleta dos gases pelo escapamento, pressão atmosférica e outros fatores, podemos dizer que um motor normalmente aspirado nunca será capaz de preencher completamente a câmara de combustão (eficiência volumétrica), mesmo com cabeçotes retrabalhados. É aí que entram os Superchargers, com sua finalidade de aumentar a eficiência volumétrica do motor. Quanto melhor a eficiência volumétrica, maior será a potência.
HISTORICAMENTE COMPETENTE
  Muitos especialistas ainda são seguros em falar que os blowers e seus “primos” compressores ainda são maneiras mais eficientes para aumentar a potência de motor. Seu uso correto pode resultar em aumentos significativos de 50 a 100%, tornando-os uma pedida ideal para a utilização em diversos tipos de corridas, reboques de cargas pesadas ou mesmo para proporcionar uma dinâmica diferenciada no ato comum de dirigir um carro.
       Sua principal desvantagem está justamente colocada dentro de sua principal função característica. Como são acionados pelo virabrequim, precisam usar uma parte da potência do motor (algo em torno de aproximadamente 20% do rendimento total). Mas, como têm a possibilidade de gerar até 100% de força adicional, grande parte dos adeptos acredita que o resultado final vale a pena. A eficiência do blower é conhecida praticamente desde a época em que o motor foi inventado. Acredito que ele não tenha sido inserido nas linhas de montagem devido a questões econômicas e porque há outros meios mais simples de ampliar a potência, como aumento de cilindrada, aumento de taxa de compressão e outros.

 Vale lembrar que, nos dias de hoje, essa durabilidade depende muito da procedência do kit a ser instalado.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Dicas de como rebaixar seu carro

                             Dicas para rebaixamento
  Muitas pessoas, principalmente os jovens buscam mais beleza e esportividade ao rebaixar o carro. Antes de se fazer um procedimento desses é necessário saber sobre as leis que regularizam tal modificação. Você também deve saber se é viável, sua cidade tem muitos quebra molas? Buracos?

Chevette da equipe cepo que ganhou em 3° lugar no meca brasil na categoria rebaixados
Cortar os Elos da Mola:O método é bem simples, tem que fazer a desmontagem da parte da suspensão do veículo para a retirada da mola, depois de desmontada é levada em um equipamento aonde ele comprime um pouco a mola e assim faz à retirada do conjunto do amortecedor, corta-se a mola na parte que fica voltada para baixo é encapada geralmente por uma "mangueira" para evitar o barulho. Mas antes de cortar é necessário que seja feita várias medições, como por exemplo, o da altura da mola, o da altura do veículo antes de cortá-las. Depois deve-se verificar a altura que o veículo vai ficar quando cortar as molas, e lembre-se, por lei o alto do farol deve ficar no máximo 58cm de distância do chão.
Alterar toda a Suspensão:Esta mudança é radical todo conjunto da suspensão é alterado, as molas e os amortecedores são trocados por outros chamados de "esportivos" aonde as molas tem menos espirais e o amortecedor tem um cursor menor. A vantagem é melhor conforto e melhor estabilidade nas curvas deixando o carro mais seguro.

Suspensão "LowRider" (Catracada):


Este é um método usado muito pelos Americanos. Consiste em reformular toda a suspensão do veículo deixando-a mais reforçada. Então são trocados todos os componentes da suspensão para ser instalado um equipamento que faz com que o proprietário ajuste o veículo de acordo com seu gosto (alto, baixo etc).

Todos estes comandos são feitos através de um "controle" que é instalado no veículo. Este método é mais comum em PickUps e Carros Antigos.



Esses são apenas alguns métodos, lembrando que antes de rebaixar o carro, você deve analizar se a roda não ficará pegando no para-choque. Como disse antes, a melhor opção é procurar um serviço autorizado.
Cuidados

Essas e as demais técnicas podem acarretar uma série de problemas: danificar os amortecedores, danificar os batentes e até mesmo desalinhar o veículo, causando dificuldades para frenagem e dirigibilidade (principalmente em curvas e viradas bruscas). Deve-se ter o máximo de cuidado possível durante o rebaixamento, porque um serviço mal feito pode ocasionar um acidente grave. Antes de rebaixar o seu carro, verifique se na oficina onde vai fazer o serviço é confiável e se o produto que vai colocar é resistente e aprovado pelos orgãos responsáveis.


Lembre-se andar com um carro rebaixado é um exercício de atenção e paciência, e que passar de lado em quebra molas não é aconselhável pois pode acarretar vários problemas na suspensão e até pode ocasionar uma torção no chassí.